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O que é Design Centrado no Usuário (UCD)?

  • Foto do escritor: Lívia Albuquerque
    Lívia Albuquerque
  • 8 de ago.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 20 de ago.


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Em um mundo cada vez mais digital e competitivo, criar produtos que realmente atendam às necessidades das pessoas é mais do que uma tendência — é uma necessidade. É aí que entra o Design Centrado no Usuário, ou UCD (User-Centered Design).

Mas afinal, o que isso significa na prática? E por que adotar essa abordagem pode transformar a forma como você projeta?



👥 O que é Design Centrado no Usuário?

O Design Centrado no Usuário é uma abordagem de design que coloca o usuário no centro de todas as decisões. Em vez de criar com base em suposições ou apenas preferências do time, o UCD busca entender profundamente quem vai usar o produto, como usa e por quê.

O objetivo é garantir que cada escolha — seja de layout, funcionalidade ou linguagem — seja feita pensando na experiência real do usuário.


🔁 Um processo iterativo

O UCD é um processo contínuo e iterativo, normalmente dividido em quatro fases principais:


  1. Entender os usuários - Envolve pesquisa com usuários reais, entrevistas, observação e análise de dados para compreender comportamentos, necessidades e dores;

  2. Definir requisitos - Após entender o contexto, define-se o que o produto deve oferecer para resolver os problemas do usuário de forma eficaz;

  3. Criar soluções - Protótipos, wireframes e ideias são desenvolvidos com foco nas descobertas da fase anterior;

  4. Testar e melhorar - As soluções são testadas com os próprios usuários, e os aprendizados são usados para refinar e melhorar o produto — quantas vezes forem necessárias.


💡 Quais as vantagens do UCD?


  • 🧭 Reduz riscos: ao entender melhor o usuário, você evita criar soluções inúteis ou mal direcionadas.

  • Economiza tempo e dinheiro: falhas identificadas cedo custam menos para corrigir.

  • 💬 Gera mais engajamento: produtos pensados para pessoas reais são mais intuitivos e agradáveis de usar.

  • 💡 Incentiva a inovação: ouvir os usuários pode revelar necessidades não atendidas — e oportunidades únicas de criar algo novo.


🧠 Exemplo prático

Imagine que uma empresa está desenvolvendo um site de compras para idosos. Sem aplicar os princípios do UCD, o time pode criar uma interface visual moderna, cheia de recursos, ícones pequenos e textos compactos — algo que parece bonito, mas é difícil de usar para o público-alvo.


Ao aplicar o Design Centrado no Usuário, a equipe entrevista pessoas idosas, observa como elas navegam na internet, identifica suas dificuldades (como baixa visão, lentidão para digitar ou medo de errar) e entende suas prioridades (como segurança e simplicidade).

Com isso, o site é redesenhado com:


  • Botões maiores e bem espaçados

  • Tipografia legível e contraste adequado

  • Etapas claras no processo de compra

  • Mensagens simples e tranquilizadoras


O resultado? Uma experiência mais acessível, inclusiva e funcional — e um aumento real na taxa de uso e satisfação dos usuários.


Conclusão

O Design Centrado no Usuário (UCD) é mais do que uma técnica — é uma mentalidade. É sobre projetar com empatia, ouvir antes de agir e construir experiências que realmente funcionam para as pessoas.

Seja você iniciante ou experiente em design, aplicar os princípios do UCD é um dos passos mais importantes para criar produtos digitais mais eficazes, humanos e desejados.


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